26 anos da Revista Justiça & Cidadania: O tempo passa, o compromisso permanece

Parece que foi ontem quando celebramos, com orgulho e emoção, os 25 anos da Revista Justiça & Cidadania, fundada por meu pai, o jornalista Orpheu Santos Salles. E, em um piscar de olhos, mais um ciclo se completa. A percepção do tempo, tantas vezes acelerada, pode ser atribuída ao ritmo intenso com que consumimos conteúdos, ao dinamismo das novas mídias ou, quem sabe, à energia que colocamos na construção de novos projetos e na modernização dos canais de comunicação deste veículo que, mesmo em constante evolução, permanece fiel aos valores fundacionais. 

O tempo passa. E passa rápido. Mas o nosso compromisso permanece. Assim, celebramos 26 anos de muita dedicação e trabalho para mantermos viva a essência desta publicação. Pautados pela ética, pela cidadania e pela liberdade de imprensa, reafirmamos nosso papel como voz ativa na defesa da democracia e como instrumento ímpar para o diálogo institucional, para a reflexão jurídica e para a promoção de Justiça. Desde a origem, esta Revista tem sido intransigente na defesa do Poder Judiciário e da magistratura, combatendo a desinformação e oferecendo conteúdos qualificados para o fortalecimento das instituições. 

Magistrados, acadêmicos, advogados e especialistas em temas diversos têm permitido, ao longo dessas mais de duas décadas, que o conteúdo apresentado em nossas páginas seja rico e valioso, por meio de análises críticas, reflexões aprofundadas e interpretações inovadoras sobre os temas que desafiam o sistema de Justiça brasileiro. Essa pluralidade e diversidade de vozes e pensamentos é, sem dúvida, uma das marcas que nos distingue e que enriquece o debate jurídico. 

Nesse período, também soubemos nos adaptar aos novos tempos. Investimos na ampliação da presença digital, diversificamos nossas plataformas de comunicação e mantemos e reafirmamos parcerias com instituições de grande relevância. Tudo isso para manter acesa a credibilidade que sempre nos guiou.

Esta publicação também marca o mês do trabalho, com a grande maioria dos artigos e das reportagens pautados nesta temática. Nossa capa e entrevista exclusiva é com o ministro Caputo Bastos, membro do nosso conselho editorial e que ocupa, atualmente, a vaga destinada a representante do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No campo das relações de trabalho, o ministro analisa os avanços recentes, como o fortalecimento da negociação coletiva, e a necessidade urgente de modernização do sistema sindical para garantir relações laborais mais justas e equilibradas. Também aborda temas contemporâneos como os impactos da automação, da inteligência artificial e da economia sob demanda no mundo do trabalho, além de reforçar o papel fundamental da Justiça do Trabalho na proteção dos direitos fundamentais em um cenário de transformações aceleradas. 

Leia ainda nesta edição –A terceira edição do Seminário Internacional de Direito França–Brasil, promovida pela Revista Justiça & Cidadania e pela Associação dos Alunos e Alumni do Mestrado Camard – Contencioso, Arbitragem e Modos Amigáveis de Resolução de Diferenças da Universidade de Paris – Panthéon-Assas. O evento reuniu magistrados e acadêmicos para debater o dever de vigilância, o crescente impacto do ativismo climático, o reconhecimento e a execução de sentenças arbitrais, a licitude da prova, a incorporação de medicamentos de alto custo, a expansão do instituto da arbitragem, entre outros temas. Você também acompanha a cobertura da Caravana Nacional da Cooperação Judiciária, realizada em Recife, cujo foco foi a capacitação, a identificação e a conscientização no enfrentamento da litigância abusiva. Tem também o lançamento do Observatório Nacional de Insolvência Empresarial e muito mais.

Boa Leitura!

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