117 Jornalistas morreram no mundo em 2013 em pleno exercício da profissão. No brasil, são seis mortos, vítimas de crimes ainda impunes

10 de janeiro de 2014

Da Redação, por Carlos Luppi

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O Instituto Internacional de Imprensa (IPI) informa que 117 jornalistas morreram no mundo em 2013 em pleno exercício da profissão. O numero é abaixo do registrado em 2012, com 132 mortos. Na estatística estão seis brasileiros e o registro da entidade internacional abrange 28 países.

O maior número de mortos foi registrado no Oriente Médio e em países do norte da África: 38. No conflito e guerra civil na Síria, morreram 16 jornalistas. No Iraque, 13 e o mesmo número foi registrado também nas Filipinas. Na Índia, foram 11, no Paquistão 9. Na Somália, 8. Na América Latina, o Brasil ocupa o primeiro lugar com seis jornalistas mortos. No México, 3. Em Honduras, 3. Na Colômbia, 2. No Paraguai 2. No Equador e no Peru, 1 em cada país.

Desde 1997, quando a estatística foi iniciada, um total de 1.358 jornalistas foram assassinados em todo o mundo. Os dois países onde a ocorrência destes crimes foi mais expressiva são o Iraque e as Filipinas, com 45 e 38 jornalistas assassinados, respectivamente, no ano de 2006.

Para o Instituto Internacional, “poucos países, nos quais muitos jornalistas morreram, conseguiram desenvolver mecanismos para permitir que os repórteres trabalhem livremente e em segurança”. Acentua ainda que raros são os crimes contra jornalistas com punição dos culpados.

E mais: O Brasil em toda a América Latina é o país mais perigoso para o exercício do jornalismo. Dos seis crimes contra jornalistas ocorridos no Brasil, em 2013, todos, sem exceção, estão impunes!