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As homenagens a Helio Fernandes e Barbosa Lima Sobrinho na ABI

5 de fevereiro de 2000

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Dois acontecimentos de destaque marcaram as atividades da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) nesse início de ano. Primeiro a homenagem prestada ao jornalista Hélio Fernandes pela passagem dos cinquenta anos de fundação de seu jornal TRIBUNA DA IMPRENSA. Segundo, o ato público em homenagem ao presidente da entidade, Barbosa Lima Sobrinho que completou 103 anos de vida no dia 22 de janeiro.

Representado pelo seu filho Helio Fernandes filho, Hélio Fernandes foi saudado por todos os oradores, entre os quais o Secretário de Agricultura de Minas Gerais, Raul Belém representando o governador Itamar Franco, José Chamilett que responde pela presidência da ABI e é diretor do JORNAL DO COMÉRCIO, Fernando Segismundo, presidente do conselho administrativo da entidade, José Talarico e o jornalista Pedro do Couto.

“Um monumento a liberdade de imprensa”, disse um dos oradores. “A crônica viva dos últimos cinquenta anos”, afirmou outro. Um dos oradores ao citar nomes famosos do jornalismo brasileiro como os de Gonçalves Ledo, Líbero Badaró, Frei Caneca, Rui Barbosa e José do Patrocínio, disse que Hélio Fernandes, preso e excluído da cidadania ressurgiu altivo, destemido e incansável merecendo a definição de jornalista catedrático da democracia em ação”. No final Hélio Fernandes Filho agradeceu as homenagens ao seu pai.

O segundo acontecimento foi o ato público que homenageou Barbosa Lima Sobrinho pelos seus 103 anos de vida. Convalescendo de uma fratura, o homenageado esteve ausente mas foi muito bem representado pelo jurista Evandro Lins e Silva que leu um texto de agradecimento do presidente da ABI.

A homenagem a Barbosa Lima Sobrinho transformou-se num ato político em que se destacaram o governador Itamar Franco, de Minas Gerais, o ex-governador do Rio Leonel Brizola, o Senador Pedro Simon, o presidente do PT José Dirceu, a vice-governadora Benedita da Silva e a deputada federal Jandira Fegalli. Justiça social, liberdade de expressão e o nacionalismo econômico, foram alguns dos slogans colocados em várias faixas na entrada do prédio da Associação Brasileira de Imprensa.